Educadores do Mato Grosso – 2022

Em 2022, a Repórter Brasil e a a Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso (Seduc/MT) realizaram o projeto Escravo, nem pensar! no Mato Grosso 2022. A iniciativa preveniu 162.871 pessoas do trabalho escravo no estado do estado, e alcançou 268 escolas da rede estadual de 60 municípios.

Sobre o projeto

A ação foi realizada conjuntamente com a Secretaria de Estado da Educação do Mato Grosso (Seduc-MT) e direcionada a educadores da rede estadual de ensino de oito Diretorias Regionais de Ensino (DRE): Alta Floresta, Cáceres, Confresa, Cuiabá, Juína, Querência, Tangará da Serra e Várzea Grande. Essas regionais são responsáveis pela administração de 382 escolas de 67 municípios mato-grossenses.

O objetivo da iniciativa é reduzir o aliciamento e os casos de trabalho escravo em comunidades vulneráveis. O projeto contou com a parceria dos órgãos do poder público e de entidades da sociedade civil que compõem a Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT).

Os profissionais formados diretamente pela equipe do ENP! foram responsáveis pela multiplicação de conteúdos, materiais e referências relacionados ao tema do trabalho escravo e assuntos correlatos para os educadores das escolas. Estes, por sua vez, desenvolveram atividades e projetos pedagógicos sobre o tema com alunos e comunidades.

Confira o caderno de resultados do projeto Escravo, nem pensar! no Mato Grosso (2022).


Escravo, nem pensar! no Mato Grosso – 2007 a 2015

Entre 2007 e 2015, o programa Escravo, nem pensar! implementou e apoiou iniciativas de prevenção ao trabalho escravo no estado, alcançando um total de 34.565 beneficiários. Esses projetos contaram com a parceria de Secretarias Municipais de Ensino e com participação da Seduc. Para saber mais sobre algumas dessas experiências, consulte a cartilha Experiências Comunitárias de Combate ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas 2015.


Trabalho escravo no Mato Grosso

O Mato Grosso é o terceiro estado com o maior número de pessoas encontradas em condições análogas à escravidão do Brasil: ao todo, foram 6.223 libertações entre 1995 e 2022, em 229 casos. Esse número corresponde a 10,3% dos 60.236 trabalhadores escravizados no país. Confresa, no nordeste do estado, lidera o ranking: foram escravizadas 1.393 pessoas no município, o que representa 22% do total do estado.