Educadores do Mato Grosso – 2023
Em 2023, a Repórter Brasil realiza o projeto Escravo, nem pensar! no Mato Grosso – 2023. A ação é realizada conjuntamente com a Secretaria de Estado da Educação do Mato Grosso (Seduc-MT) e direcionada a educadores da rede estadual de ensino de nove Diretorias Regionais de Ensino (DRE): Barra do Garças, Cuiabá, Diamantino, Matupá, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. Essas regionais são responsáveis pela administração de 462 escolas de 86 municípios mato-grossenses.
O objetivo da iniciativa é reduzir o aliciamento e os casos de trabalho escravo em comunidades vulneráveis. O projeto conta com a parceria dos órgãos do poder público e de entidades da sociedade civil que compõem a Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT).
Os profissionais formados diretamente pela equipe do ENP! serão responsáveis pela multiplicação de conteúdos, materiais e referências relacionados ao tema do trabalho escravo e assuntos correlatos para os educadores das escolas. Estes, por sua vez, desenvolverão atividades e projetos pedagógicos sobre o tema com alunos e comunidades.
Escravo, nem pensar! no Mato Grosso entre 2007 e 2015
Entre 2007 e 2015, o programa Escravo, nem pensar! implementou e apoiou iniciativas de prevenção ao trabalho escravo no estado, alcançando um total de 34.565 beneficiários. Esses projetos contaram com a parceria de Secretarias Municipais de Ensino e com participação da Seduc-MT. Para saber mais sobre algumas dessas experiências, consulte a cartilha Experiências Comunitárias de Combate ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas 2015.
Escravo, nem pensar! no Mato Grosso – 2022
O projeto de 2022 se encontra na fase de sistematização dos resultados, que serão publicados em 2023.
Trabalho escravo no Mato Grosso
O Mato Grosso é segundo estado com o maior número de trabalhadores resgatados do trabalho escravo no ranking nacional. De 1995 a 2021, foram libertadas 6.184 pessoas em 225 casos. O problema está concentrado principalmente em atividades rurais, como a colheita de cana-de-açúcar e a pecuária, mas também há registros em zonas urbanas, principalmente na construção civil.