Educadores do Maranhão
O Maranhão é o principal emissor de migrantes que, posteriormente, acabam explorados como trabalhadores escravos. De acordo com os dados da Comissão Pastoral da Terra, 23,6% dos trabalhadores resgatados no Brasil, entre os anos de 2003 e 2014, eram maranhenses.
Com o objetivo de corroborar com a erradicação dessa violação de direitos humanos no Maranhão, a ONG Repórter Brasil celebrou parceria, em junho de 2015, com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para a realização do projeto de formação continuada Escravo, nem pensar!. O objetivo foi capacitar gestores de sete Unidades Regionais de Educação do estado (UREs) – Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz, Santa Inês, São João dos Patos e São Luís – a formar professores e apoiar o desenvolvimento de projetos escolares sobre o tema na rede estadual.
As regiões compreendidas por essas UREs são as principais do Maranhão em ocorrência de trabalho escravo: 86% dos casos de trabalho escravo flagrados entre 2003 e 2014 aconteceram nas áreas abrangidas pelas UREs. Ademais, 58% dos trabalhadores maranhenses escravizados em outras partes do país são provenientes de algum dos 76 municípios dessas UREs.
Acesse aqui o caderno de resultados do projeto.