O programa de Educação, que é baseado nos Direitos Humanos, segue até o dia 13 de julho no auditório da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Cuiabá

Confira aqui a matéria original na página da web da SEDUC-MT.

Rayane Alves | Seduc-MT

Gestores e professores da Rede Estadual de Ensino recebem, a partir desta terça-feira (11), uma formação para prevenção do trabalho escravo contemporâneo. O programa de Educação é baseado nos Direitos Humanos e prossegue até o dia 13 de julho no auditório da Diretoria Regional de Educação (DRE) do polo Cuiabá. A ação faz parte de uma parceria entre a Ong Repórter Brasil e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), por meio do Programa Educacional “Escravo, nem pensar”!

De acordo com o técnico pedagógico da Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (EJA), João Silvério da Silva Junior, a formação será composta por três módulos presenciais na Capital entre julho e dezembro. O primeiro deles acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de julho. Os demais, devem ocorrer em setembro e dezembro. “Todos os coordenadores e técnicos pedagógicos e de formação das DREs de Barra do Garças, Cuiabá, Diamantino, Matupá, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande devem participar”.

O objetivo é promover atividades educativas de prevenção ao trabalho escravo nas escolas estaduais. Essa iniciativa conta com a parceria dos órgãos e entidades que compõem a Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo no Mato Grosso (Coetrae-MT) e o apoio do Fundo Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo do Mato Grosso”, pontua João Silvério.

O formador do projeto e analista de projetos da ONG Repórter Brasil, Vitor Camargo de Melo, diz que a formação foi pensada para trabalhar na prevenção do trabalho escravo em todo o país. Em Mato Grosso, por exemplo, o curso está em sua segunda edição e tem intenção de atingir todas as 667 escolas da rede.

“Começou em 2022 e este ano é a segunda versão que forma gestores e professores da Rede. Tudo para que nós consigamos realizar a mobilização das escolas e estruturar, além de identificar as comunidades que mais tem o trabalho escravo e nesse sentido diminuir com informação e prevenção, pois infelizmente ainda é uma realidade do Brasil”, completa.

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, após a formação o conteúdo será levado para sala de aula com a ideia da manutenção da erradicação do trabalho escravo em Mato Grosso. “Vamos expandir, ainda este ano, o projeto para todas as escolas que ainda não foram contempladas na primeira edição”, finaliza o secretário.