Escravo, nem pensar! reúne gestores da educação em Marabá (PA)

Objetivo é fortalecer campanhas preventivas sobre trabalho escravo no sul e sudeste do Pará, região com grande número de casos registrados

Nos dias 01 e 02 de dezembro, o programa Escravo, nem pensar! retornou ao município de Marabá para realizar o segundo módulo da formação sobre trabalho escravo para representantes de Secretarias Municipais de Educação de municípios do sul e sudoeste do Pará. O primeiro módulo aconteceu em agosto.

O intuito do segundo encontro foi acompanhar o resultado parcial dos projetos pedagógicos sobre trabalho escravo. Os representantes dos municípios de Itupiranga, Jacundá, Marabá, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, São João do Araguaia e Tucumã apresentaram as atividades, exibiram produções dos alunos e traçaram planos para ampliar a escala das ações pedagógicas no próximo ano. Ao todo, os projetos realizados envolveram 20 escolas e 6.000 alunos.

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O encontro também serviu para reforçar os conhecimentos conceituais. Por isso, os participantes tiraram dúvidas sobre as ações de repressão ao trabalho escravo com o juiz Dr. Jônatas Andrade, da 2ª Vara do Trabalho da 8ª Região, e com Geuza Morgado, agente da Comissão Pastoral da Terra de Marabá (CPT). Para diversificar os materiais de referências das escolas, foram entregues o fascículo As condições de trabalho na construção civil e o jogo de tabuleiro Escravo, nem pensar!.

A formação continuada é apoiada pelo Grupo de Articulação Interinstitucional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo no Sul e Sudeste do Pará (Gaete), composto pela Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e outras entidades ligadas ao combate ao trabalho escravo. Em 2015, haverá um novo encontro para sistematizar os resultados totais da formação.