Escravo, nem pensar! lança fascículos temáticos sobre trabalho escravo
Materiais abordam o trabalho escravo contemporâneo no meio urbano e a destruição do meio ambiente no meio rural
O programa “Escravo, nem pensar”, da ONG Repórter Brasil, lança neste mês de abril dois novos materiais: “O trabalho escravo urbano” e “Trabalho escravo e destruição do meio ambiente”. Os materiais são mais uma forma de ampliar a informação e o debate. O objetivo é fomentar as discussões sobre o tema do trabalho escravo contemporâneo em sala de aula e nas comunidades onde a incidência deste crime é mais elevada.
Os dois fascículos vêm em formato didático e interativo. Ambos se transformam em pôsteres, nos quais textos e imagens se articulam, apresentando o tema do trabalho escravo de forma clara e de fácil compreensão.
Em todo o país, o modelo de produção do Agronegócio traz destruição aos biomas brasileiros, esgotando nossos recursos naturais. Além disso, há registro de utilização de mão de obra escrava em muitas atividades. Essa é a discussão que o fascículo “Trabalho Escravo e Destruição do Meio Ambiente” propõe para a sala de aula e as comunidades nas regiões mais afetadas por este modelo insustentável. A criação de gado na Amazônia, por exemplo, acaba com a floresta e é recordista na utilização de mão de obra escrava. O mesmo acontece com a cana no Pantanal e com a soja no Cerrado. O fascículo traz dados, reflexões e imagens deste modelo que ataca a terra e o trabalhador. Clique aqui para acessar o material.
O trabalho escravo contemporâneo é uma realidade também nas grandes cidades. É isso que nos mostra o fascículo “Trabalho Escravo Urbano”, trazendo a tona uma exploração que parecia ter lugar apenas no meio rural. O fascículo apresenta os ramos onde mais há incidência de trabalho escravo urbano, como a construção civil e as confecções de roupas e tecidos, por exemplo. A migração e o tráfico de pessoas também são abordados neste novo material, pois são fundamentais para entender de onde parte este processo e como atuar na prevenção e no combate à escravidão em nossas cidades. Clique aqui para acessar o material.