Escravo, nem pensar! no Pará

O caderno de resultados é fruto do projeto Escravo, nem pensar! no Pará de prevenção ao trabalho escravo, realizado pela Repórter Brasil e a Secretaria de Estado da Educação do Pará (Seduc-PA). O material apresenta as principais estratégias e abordagens utilizadas por educadores e alunos para mobilizar a população paraense no combate a essa violação de direitos humanos. A ação alcançou mais de 250 mil pessoas e envolveu 295 escolas de 47 municípios do estado vulneráveis ao aliciamento e à exploração de trabalhadores na prevenção ao problema.

Sobre o projeto

Ao longo de 2016 e 2017, a Repórter Brasil formou gestores e técnicos de oito Unidades Regionais de Educação (UREs), que são unidades descentralizadas da Seduc-PA, responsáveis pela administração das escolas do interior, e de 17 USEs, que cuidam das unidades da capital e sua região metropolitana. As UREs selecionadas para essa edição do projeto foram: Abaetetuba, Castanhal, Conceição do Araguaia, Mãe do Rio, Marabá, Tucuruí e Santa Izabel do Pará. A formação abordou o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos, como aliciamento, migração, trabalho infantil e tráfico de pessoas. Esses profissionais formados levaram o conteúdo para as escolas e orientaram pedagogicamente as ações.

O projeto foi apoiado pelo Ministério Público do Trabalho e contou com a parceria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Secretaria Extraordinária de Estado de Integração de Políticas Sociais, Comissão Estadual Para a Erradicação do Trabalho Escravo no Pará e Comissão Pastoral da Terra.

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