Trabalho escravo: verdade ou mentira?
O projeto foi pensado para desenvolver a prevenção com alunos e suas famílias. Dessa forma, após trabalhar o tema em sala de aula, foi organizada uma apresentação para as famílias dos alunos, com paródias, declamação de poemas, repentes e demais trabalhos realizados por eles.
Foi realizado também o “Arraiá da Boa Vontade”, organizado pelas escolas Tia Lucrecia e Kolping e outras duas escolas da cidade para, através desta festa tradicional, divulgar o projeto e atingir mais pessoas no processo de conscientização. A escola organizou diversas reuniões com os pais, para realização de conversas e exibição de vídeos. Os alunos realizaram também um seminário com o objetivo de esclarecer ainda mais a comunidade sobre as diversas formas de escravidão e o que leva uma pessoa a se tornar escravo atualmente. Entre as atividades realizadas no dia estão uma peça de teatro e um almoço com comidas tradicionais da cultura negra.
No dia da Independência, foi realizada a parada cívica da cidade e as escolas Tia Lucrecia, Kolping e Madre Caiani e se uniram para realizar o I Manifesto contra o trabalho escravo. Na parada, foram organizados carros alegóricos que abordavam os diferentes temas trabalhados na escola durante o projeto: escravidão antiga, aliciamento, escravidão contemporânea e libertação.
Para a culminância do projeto, a escola organizou uma noite cultural com envolvimento de mães e pais, com apresentação de paródias, rimas, versos, jograis e dramatizações sobre o trabalho escravo. Assim, os próprios pais, que também participaram das outras atividades na escola e com isso já tinham tido conhecimento prévio com o tema, criaram as músicas, peças e poesias, vestiram a camiseta do projeto e realizaram as apresentações para todos os convidados.