Liberdade vem e canta
Lidando com os temas do trabalho escravo e tráfico de pessoas
O grupo, composto por 40 jovens do Centro de Referencia e Assistência Social (CRAS) e do bairro Vila Ribeiro, reuniu-se para organizar as ações do projeto e fazer uma primeira discussão sobre o conceito de trabalho escravo contemporâneo. Um agente da Comissão Pastoral da Terra realizou um dia de formação do grupo sobre como identificar e encaminhar um caso de trabalho escravo a entidades competentes. Foram pontos de debate as causas do trabalho escravo, os procedimentos de libertação e a legislação trabalhista a partir de casos reais. Foi realizada também uma formação sobre tráfico de pessoas na qual se discutiu o fenômeno da migração, a sua relação com o trabalho escravo e as principais atividades para as quais as pessoas são traficadas.
Grupos de vigilância contra o trabalho escravo
O projeto teve como objetivo formar e consolidar o grupo de jovens como um vigilante contra casos de trabalho escravo. A ideia é que eles repassem informações, identifiquem e encaminhem casos de trabalho escravo nos bairros onde moram.
O grupo realizou também ações formativas, como palestras e apresentações de capoeira para a comunidade com o intuito de disseminar informações e sensibilizar a população sobre o tema. Os jovens visitaram duas escolas do município onde realizaram palestras e conversaram com professores e a direção sobre a importância de se trabalhar a temática na escola. Essas atividades também foram realizadas no Instituto Federal do Tocantins e no CRAS.