Escravidão no Maranhão em pleno século XXI
O tema do trabalho escravo foi inserido no projeto pedagógico da escola e trabalhado de maneira interdisciplinar com base em três frentes: aliciamento, escravidão e libertação. Foram formados grupos de professores para trabalhar cada uma dessas áreas com os estudantes.
A escola se empenhou em realizar uma grande mostra cultural, uma caminhada cívica, expondo à cidade os trabalhos realizados pelos alunos, além da divulgação através de carro de som, faixas e cartazes. Também foram veiculados programas de rádio sobre o aliciamento e como evitar cair na conversa do gato. Para pesquisar como o tema se apresenta na realidade local, foi feito estudo de campo na cidade vizinha de São José dos Basílios, que possui grande fluxo de migração de trabalhadores para o corte de cana em outros estados.
Em parceria com outras escolas da cidade, foi promovido um dia de atividades como os estudantes de ensino médio, no intuito de informar os filhos dos trabalhadores sobre os riscos. Aconteceu também o “Arraiá da Boa Vontade”, organizado pelas escolas Kolping e Tia Lucrécia, e outras duas escolas da cidade, para divulgar o projeto e atingir mais pessoas no processo de conscientização.
Por fim, no dia da Independência, foi realizada a parada cívica da cidade onde as escolas somaram forças para combater o trabalho escravo e realizaram o I manifesto contra o trabalho escravo.