“Veias abertas” – Escravo, nem pensar! lança animação para explicar o tráfico de pessoas (01/08/15)
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Ontem (30) foi o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas. O dia foi instituído em Assembleia Geral da ONU, em novembro de 2013, para estimular ações de mobilização acerca do tema. Aproveitando a data, o programa Escravo, nem pensar! está lançando a animação“Tráfico de Pessoas – Mercado de Gente”.
O tráfico de pessoas é o terceiro mais lucrativo do mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 2,5 milhões de pessoas são vítimas dessa grave violação de direitos humanos em todo o mundo.
A forma de exploração mais comum é a sexual. Mas a comercialização de seres também pode ter outras finalidades, como a adoção ilegal de crianças, a venda de órgãos, o casamento forçado, a superexploração de trabalho rural, urbano ou doméstico e o trabalho escravo.
A animação “Tráfico de Pessoas – Mercado de Gente” explica como essa violação acontece e quais são as formas de prevenção e combate.
Este é o terceiro vídeo da série ENP! na Tela, que discute, por meio da facilitação gráfica, os principais temas presentes nas formações e materiais impressos do Escravo, nem pensar!, como o círculo do trabalho escravo e o trabalho infantil.
O vídeo foi produzido em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério Público do Trabalho.
“Tráfico de Pessoas – Mercado de Gente” está disponível para donwload e também pode ser acessado pelo nosso canal no YouTube.
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Sobre o programa Escravo, nem pensar!
Coordenado pela Repórter Brasil, o Escravo, nem pensar! (ENP!) é o primeiro programa educacional de prevenção ao trabalho escravo a agir em âmbito nacional. Desde 2004, tem realizado atividades em comunidades de regiões de alta vulnerabilidade socioeconômica, suscetíveis a violações de direitos humanos como o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. Suas ações de formação e prevenção já alcançaram mais de 140 municípios em nove estados brasileiros e beneficiaram mais de 200 mil pessoas. O programa foi incluído nominalmente na segunda edição do Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo e consta como meta ou ação de planos estaduais, como os do Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins.