Trabalho escravo e gênero pós-pandemia

Mais de 400 mulheres foram resgatadas no pós-pandemia, o que corresponde a 8% dos 5.558 resgatados no período. No infográfico “Trabalho escravo e gênero pós-pandemia” o programa Escravo, nem pensar! mostra onde elas foram resgatadas, de onde vieram, qual atividade desempenhavam e qual o perfil dessas mulheres, com base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego sistematizados pela Repórter Brasil.

Dentre elas, 81% eram negras e 83% tinham de 18 a 49 anos. Minas Gerais é o principal estado de resgate, com 47% de trabalhadoras resgatadas, e também o principal estado de origem (41%). A atividade com mais registros foi na agricultura (52%), principalmente na produção de café (27%).

Ao olharmos somente para as mulheres resgatadas que são migrantes internacionais (10), 40% se autodeclara branca e todas possuem de 25 a 49 anos. 80% delas foram resgatadas nos estados de Santa Catarina, eram venezuelanas e trabalhavam na construção civil. As demais 20% foram resgatadas em São Paulo, são filipinas e trabalhavam como domésticas. Os dados referentes a 2023 são parciais e estão sujeitos a alteração

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