Escolas apresentam atividades do programa Escravo, nem pensar!
Confira aqui a notícia originalmente publicada no site da Seduc Tocantins.
Na Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, de Palmas, a equipe de professores e os alunos protagonistas do programa Escola Jovem em Ação realizam mais uma edição do programa Escravo, nem pensar! como uma forma de refletir sobre os temas minorias sociais, trabalho escravo e consciência negra. As ações relativas à culminância do projeto foram realizadas nesta quinta-feira, 18, com apresentações de música, danças, teatro, capoeira e desfile.
A iniciativa contou com o trabalho do professor coordenador Ednei José de Jesus Oliveira, juntamente com os docentes responsáveis pela disciplina Projeto de Vida e de Filosofia.
O objetivo foi proporcionar aos estudantes conhecimentos sobre as minorias sociais para que eles tenham condições de desenvolver um pensamento crítico construtivo e que ajude nas definições dos projetos de vida.
Os alunos estudaram os temas, discutiram nas aulas virtuais e cada grupo escolheu uma forma de arte para apresentar suas ideias.
O programa educacional Escravo, nem pensar! é promovido pela ONG Repórter Brasil, e foi criado em 2004, como estratégia de prevenção do trabalho análogo ao escravo. No Tocantins, o programa é desenvolvido nas escolas com a parceria da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).
Apae de Colmeia
A equipe da Escola Especial Filhos da Luz, da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Colmeia, promoveu nesta quinta-feira, 18, atividades culturais para lembrar o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20, e apresentar os conteúdos do programa Escravo, nem pensar!
Foram realizadas apresentações teatrais para mostrar a luta dos trabalhadores para não caírem nas armadilhas do trabalho análogo ao escravo. E também houve apresentações de danças, de músicas, de comidas típicas e uma exposição de cartazes.
A diretora da Apae, Sandia Maria Soares Ferreira Dias comentou que a ação alcançou os resultados esperados. “Essa atividade foi importante porque ajudou a valorizar as raízes africanas, como também, trouxe conhecimentos sobre a concepção da escravidão contemporânea para todos os participantes”, frisou.
Tabocão
Os alunos da Escola Estadual Girassol de Tempo Integral Major Juvenal, localizada em Tabocão, realizaram uma mobilização para abordar o tema Escravo, nem Pensar. Foram realizadas várias atividades em sala de aula, exposições dos trabalhos e uma passeata.
Por meio da ação, os estudantes refletiram sobre a realidade de condições de trabalho nas cinco regiões do Brasil e na comunidade, com estudos sobre as estruturas sociais, políticas, econômicas, culturais e formas de prevenção do trabalho escravo.
A professora de História Leudiane Alves de Sousa falou sobre as percepções de aprendizagens. “Percebo nos alunos o desejo de crescer livre, sem essas amarras que envolveram muitos trabalhadores. E ao longo da execução das ações, estamos atingindo os objetivos, que é conscientizar sobre as diversas condições de trabalho. Temos que formar cidadãos capazes de lutar por seus direitos”, esclareceu.