Escolas do Tocantins encerram ciclo de atividades do Projeto Escravo, nem pensar!
Confira aqui a notícia originalmente publicada no site da Seduc Tocantins.
O ‘Projeto Escravo, nem pensar! – Prevenção ao trabalho escravo e outras violações de direitos humanos correlatas ao tema’, iniciativa da ONG Repórter Brasil, desenvolvida no Tocantins em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), teve o ciclo de atividades finalizado nesta terça-feira, 30, em evento expositivo realizado no Memorial Coluna Prestes, em Palmas.
A primeira edição foi realizada em 2018 e atendeu a oito Diretorias Regionais de Educação, Juventude e Esportes (DREs). Em 2021, as cinco Regionais que faltavam (Dianópolis, Pedro Afonso, Arraias, Miracema e Guaraí) foram contempladas com as atividades preventivas e de combate ao trabalho escravo moderno.
O ‘Projeto Escravo, nem pensar! – Prevenção ao trabalho escravo e outras violações de direitos humanos correlatas ao tema’, iniciativa da ONG Repórter Brasil, desenvolvida no Tocantins em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), teve o ciclo de atividades finalizado nesta terça-feira, 30, em evento expositivo realizado no Memorial Coluna Prestes, em Palmas.
A primeira edição foi realizada em 2018 e atendeu a oito Diretorias Regionais de Educação, Juventude e Esportes (DREs). Em 2021, as cinco Regionais que faltavam (Dianópolis, Pedro Afonso, Arraias, Miracema e Guaraí) foram contempladas com as atividades preventivas e de combate ao trabalho escravo moderno.
As equipes técnicas das regionais contempladas com o Projeto, neste ano, participaram da exposição dos resultados da metodologia, que envolveu, de 2018 para cá, mais de 204 mil pessoas entre docentes, funcionários, alunos e comunidade extraescolar. Foram 118.959 estudantes dos 139 municípios tocantinenses que participaram.
Para Natália Suzuki, coordenadora do Projeto Escravo, nem pensar!, representante da ONG Repórter Brasil, a organização e comprometimento dos profissionais da rede estadual de Educação foi crucial para o desenvolvimento da ação. “O Tocantins é o primeiro Estado com atividades do Projeto realizadas na rede inteira. Foram oferecidas formações para os educadores, disponibilizados materiais didáticos, além de exposição da metodologia, e que geraram resultados tão positivos em lugares diversos além das escolas, como as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais e também no sistema prisional”, ponderou.
Gerente de Educação do Campo e Quilombola, Lorena Santos da Silva, responsável pelo projeto dentro da Seduc, abordou o processo de multiplicação da metodologia. “Em 2018, o trabalho foi iniciado de forma presencial e diversas ações envolveram as comunidades escolares. Neste ano, precisamos adaptar para o formato on-line, e mesmo assim contamos com a dedicação dos profissionais nas Regionais, dando continuidade ao debate e atividades de reflexão sobre a temática, visando à garantia da cidadania, pautada em princípios de liberdade”.
Responsável pelo projeto na DRE de Guaraí, Maria Rita Rodrigues Amaral contou sobre os trabalhos desenvolvidos pelas escolas da Regional, que foram, inclusive, expostos em banners durante o evento em Palmas.
“O conteúdo foi trabalhado de forma interdisciplinar, por meio da análise de dados estatísticos e da construção de ações de mobilização das comunidades. Algumas escolas trabalharam assim, outras desenvolveram palestras, contaram com o apoio do Conselho Tutelar, incentivaram a produção textual e artística, de modo que a sociedade pudesse interagir com o propósito do Projeto, que é erradicar o trabalho escravo”, explicou.
A iniciativa conta, ainda, com os parceiros: Comissão Pastoral da Terra e Ministério Público do Trabalho (MPT).
Escravo, nem pensar!
O Escravo, nem pensar! é o primeiro programa nacional de prevenção ao trabalho escravo. Já chegou a 510 municípios de 12 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Por meio de formações, produção de conteúdo, compartilhamento de metodologias, a missão é prevenir comunidades vulneráveis ao aliciamento dos riscos de situações de trabalho exploratórias, como trabalhos forçados, jornadas exaustivas e condições degradantes.