Repórter Brasil na ONU

ONG é a única representante da sociedade civil brasileira na Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral sobre Tráfico de Pessoas.

Repórter Brasil promoveu o evento paralelo “Human trafficking, forced labour and gender effect: Who are the enslaved women in Brazil?” (Tráfico de pessoas, trabalho escravo e questões de gênero: Quem são as mulheres escravizadas no Brasil?”) na última segunda-feira (22/11), em live transmitida pelo Youtube e pela UN Web TV. 

O encontro fez parte da programação de eventos paralelos da Reunião de Alto-Nível da Assembleia Geral da ONU para Avaliação do Plano de Ação Global para o Combate do Tráfico de Pessoas, que ocorre entre os dias 22 e 23 de novembro, em Nova York, EUA. Essa reunião acontece a cada quatro anos para que Estados, organismos internacionais e a sociedade civil identifiquem os principais desafios e avanços no âmbito do enfrentamento global ao tráfico de seres humanos.

O evento paralelo da Repórter Brasil contou com especialistas do poder público, sociedade civil e organização internacional. Na ocasião, foi abordada como a questão de gênero impacta nas dinâmicas do trabalho escravo e do tráfico de pessoas no Brasil. Casos sobre trabalho doméstico, dados sobre tráfico de pessoas e imigração foram temas para o debate. Veja quem fez parte do encontro:

Natália Suzuki, coordenadora de projetos da ONG Repórter Brasil

Xavier Plassat, coordenador nacional de combate ao trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

Marina Sampaio, auditora fiscal do trabalho

Fabiana Severo, defensora pública da União

Daya Hayakawa, oficial de projetos da UNODC

Assista ao encontro “Tráfico de pessoas, trabalho escravo e questões de gênero: Quem são as mulheres escravizadas no Brasil?” (em inglês e com legendas em português).

Nesta edição da Reunião de Alto-Nível da Assembleia Geral da ONU sobre o Tráfico de Pessoas, a Repórter Brasil foi a única representante da sociedade civil brasileira. A organização realizou um pronunciamento denunciando a falta de recursos financeiros e humanos para as inspeções de trabalho escravo no Brasil e o agravamento da vulnerabilidade das vítimas femininas, especialmente no contexto de pandemia.   

Confira na íntegra o pronunciamento oficial dado pela Repórter Brasil.

Para saber mais sobre esse assunto, acesse o fascículo “Trabalho Escravo e gênero: Quem são as trabalhadoras escravizadas no Brasil?”, produzido pelo “Escravo, nem pensar!”, programa educacional da Repórter Brasil, com apoio da Organização Internacional do Trabalho.