Haitianos: migração e educação em São Paulo

Escola da periferia da capital é referência por ensino e acolhimento a migrantes. A unidade escolar integra a rede do programa Escravo, nem pensar!

O Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) Perus I, localizado na zona norte de São Paulo, recebeu e matriculou mais de 200 migrantes haitianos nos  últimos dois anos. Para atender esse público, a escola dedica aulas de português e orientações para a utilização dos serviços públicos na cidade, além de desenvolver atividades culturais para promover a integração dos haitianos com a comunidade local.

A iniciativa do Cieja Perus I de acolher e elaborar processos de aprendizagem específicos para os haitianos é resultado da formação que educadores da escola tiveram com o projeto “Migração como direito humano: rompendo o vínculo com o trabalho escravo”realizado pelo programa Escravo, nem pensar! (ONG Repórter Brasil), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, em 2016.

Pelo trabalho que desenvolve atualmente, a  escola recebeu o prêmio “Territórios Educativos 2017”, do Instituto Tomie Ohtake.