Escravo, nem pensar! reuniu professores para discutir ações de prevenção ao trabalho escravo

O programa educacional realizou os últimos encontros de monitoramento em municípios do Pará e Piauí

Nos dias 9, 10 e 25 de outubro de 2013, a equipe do programa educacional Escravo, nem pensar! esteve nos municípios de Eldorado dos Carajás e Xinguara, no Pará, e em Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, respectivamente, para a realização de encontros de monitoramento pedagógico.

Esses encontros encerraram a formação continuada sobre trabalho escravo e temas correlatos iniciada em 2010, em Xinguara e Baixa Grande do Ribeiro, e em 2012, em Eldorado dos Carajás. Os encontros de monitoramento pedagógico são realizados duas vezes a cada seis meses nos municípios em que foram realizadas formações para professores e lideranças comunitárias. O objetivo desses encontros é avaliar, subsidiar e dar apoio pedagógico às ações de prevenção ao trabalho escravo desenvolvidas por professores e lideranças, além de apresentar novas atividades e materiais didáticos a esse público.

Professores receberam novos materiais para subsídio de aulas

Professores de Xinguara receberam novos materiais para subsídio de aulas 

Durante a atividade, os professores trocaram experiências de abordagem sobre o tema em sala de aula e nas escolas onde atuam. O compartilhamento das ações serviu para reafirmar o compromisso dos educadores e para estimulá-los a continuarem engajados no combate a esse crime. Segundo relataram os professores, a formação foi importante, pois permitiu conhecer a realidade do município, o que lhes deu segurança para trabalhar com os alunos. “É muito bom ouvir diretamente dos professores as ações desenvolvidas após a formação. Os resultados são surpreendentes. Além de acompanhá-los na abordagem sobre o tema, os encontros nos permitem avaliar a própria ação do programa.” relata Marina Falcão, estagiária do Escravo, nem pensar!.

Os professores também receberam o caderno temático “Moendo gente – a situação do trabalho nos frigoríficos” e a publicação “Escravo, nem pensar! – Experiências comunitárias de combate à escravidão – 2012”. Tais materiais darão subsídios para as aulas e inspirarão os professores a desenvolverem novas ações.