Escravo, nem pensar! abre edital para projetos de combate ao tráfico de pessoas e trabalho escravo

Educadores, lideranças populares e agentes pastorais devem enviar propostas até o dia 15 de junho.

O programa “Escravo, nem pensar!” da ONG Repórter Brasil, em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a Catholic Relief Services, abre as inscrições para a 6ª edição do Fundo de Apoio a Projetos do “Escravo, nem pensar!”, responsável pelo financiamento de projetos de prevenção ao tráfico de pessoas para o trabalho escravo. O objetivo é difundir informação sobre o problema e mobilizar as comunidades para combatê-lo. O prazo para envio das propostas é dia 15 de junho de 2012.

Clique aqui para baixar o edital completo com mais informações sobre as inscrições.

Professores(as) e lideranças populares participantes do programa “Escravo, nem pensar!” que tiverem interesse em desenvolver um projeto na escola em que trabalha, em articulação com outras escolas, ou na comunidade onde atua. Nesse ano, agentes de pastorais ou de paróquiastambém podem propor projetos.

Os projetos selecionados contarão com uma ajuda de custo de até R$ 1.200,00 para realizar as atividades. A equipe organizadora do Fundo de Apoio a Projetos do “Escravo, nem pensar!” tem como prioridade a seleção de projetos baratos e criativos. Além disso, os recursos vêm da Catholic Relief Service e é importante que os projetos selecionados para serem financiados cumpram o contrato, executem as atividades propostas e prestem contas ao final.

Desde 2007, 65 projetos realizados por professores(as) e lideranças nos estados já receberam apoio pedagógico e financeiro para colocar em prática ações de combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. As atividades foram diversificadas e interdisciplinares, desde peças de teatro até grafitagem, passando por programas de rádio, vídeos, palestras, encontros, caminhadas, pesquisas, produção de panfletos e cartilhas, confecção de cartazes e camisetas, oficinas de música, realização de oficinas de artesanato e plantio de hortas comunitárias. Os projetos foram fundamentais para fortalecer a rede de luta contra o tráfico de pessoas e o trabalho escravo em municípios dos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Bahia e Pará.