Escravo, nem pensar! em Minas Gerais

O caderno é resultado do projeto Escravo, nem pensar! em Minas Gerais, realizado em 2018 na rede estadual de ensino de Minas Gerais. A ação foi implementada em 258 escolas de 91 municípios e alcançou 183.906 pessoas. A publicação reúne as principais experiências educacionais desenvolvidas pelas escolas participantes. Nela, leitor é convidado a conhecer abordagens pedagógicas sobre trabalho escravo e assuntos correlatos criativas e inovadoras, centradas no protagonismo dos alunos. O material também apresenta o contexto de aliciamento e trabalho escravo em Minas Gerais.

Sobre o projeto

O projeto foi realizado pela Repórter Brasil, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), por meio da formação de gestores e técnicos da Educação de oito Superintendências Regionais de Ensino (SRE), que são unidades descentralizadas da SEE-MG. Uma vez formados, esses profissionais foram responsáveis por multiplicar os conteúdos do projeto para os demais educadores das escolas, os quais, por sua vez, abordaram o tema com os alunos, por meio de atividades em sala de aula e projetos pedagógicos.

A iniciativa foi apoiada pela Organização Internacional do Trabalho e Ministério Público do Trabalho e contou com a parceria do Comitê Estadual de Atenção ao Migrante Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo (Comitrate-MG).

Essa é a primeira iniciativa de prevenção ao problema a ser realizada em nível estadual em Minas Gerais, que figura entre os cinco primeiros estados com maior número de pessoas resgatadas do trabalho escravo do país, além de ter sido palco da Chacina de Unaí em 2004, quando capangas de uma fazenda assassinaram auditores fiscais do trabalho e o motorista que realizavam inspeções trabalhistas na região rural de Unaí.

 

Últimas publicações