Quebrando as correntes da escravidão

A escola procurou alertar os estudantes sobre a existência do trabalho escravo como uma ameaça à comunidade, discutindo os problemas sociais da região: concentração de terra, exploração de trabalhadores em carvoarias, o desemprego e a pobreza que impulsionam as migrações.

Foram desenvolvidas diversas atividades em sala de aula e também no horário extra-classe, como grupos de estudo com alunos e alunas. Com as aulas expositivas, sessões dos filmes e pesquisa bibliográfica, foram produzidos textos, jograis, poesias, desenhos e cartazes.

Além de saberem mais sobre as características do trabalho escravo, do trabalho infantil e da exploração sexual, estudantes aprenderam como as pessoas podem se tornar vítimas desses crimes e o que fazer para se prevenir.

Ao final do projeto, foi organizada uma gincana cultural sobre trabalho escravo, com perguntas e respostas formuladas pelos próprios estudantes. Foram encenadas duas peças de teatro: uma ilustrou a situação de miséria do trabalhador escravizado e a outra mostrou o trabalho infantil nas carvoarias e a violência sexista, destacando o tráfico internacional de mulheres.Também houve apresentações de dança e capoeira para simbolizar a resistência às opressões.

Os estudantes ampliaram o alcance do projeto levando as informações para a comunidade, especialmente ao campo.