Escravo, nem pensar: superando as mazelas da exploração capitalista

Expor um panorama do trabalho escravo no Brasil e no Pará, informando estudantes e comunidade sobre quais entidades e organizações atuam em defesa dos direitos dos trabalhadores. Por meio de atividades interdisciplinares, pesquisa com a comunidade e produção artística, procurou-se estimular um debate mais amplo sobre os problemas da região e sobre o atual modelo de “ocupação” da Amazônia.

Estudantes apresentaram seus trabalhos em seminários, além de confeccionar poesias, desenhos, gráficos, músicas e paródias sobre trabalho escravo. Na disciplina de Artes, cada estudante do 9º ano editou uma apostila própria, com o título “Levantamento histórico sobre o trabalho escravo”, em que registraram suas impressões pessoais e o que descobriram durante o projeto.

A escola promoveu o “1º Concurso de Cartazes da Escola São José”, incentivando os estudantes a falarem sobre trabalho escravo por meio de linguagem artística. Entre mais de 200 cartazes desenhados pelos estudantes, uma comissão julgadora selecionou 20 obras, que foram pintadas em tela sob orientação da professora de Artes.

O encerramento do projeto aconteceu com um festival cultural, com apresentação de filmes e palestras, exposição dos trabalhos confeccionados e premiação das cinco melhores telas. Os autores explicaram ao público o significado de suas pinturas.