Escravo, nem pensar

O objetivo do projeto era sensibilizar e informar os estudantes, pais e comunidade escolar sobre os perigos do aliciamento e somar esforços na luta pela erradicação do trabalho escravo. O tema foi abordado dentro dos conteúdos programáticos e foram produzidos painéis, textos e paródias. As turmas foram levadas para pesquisar no laboratório de informática para que os professores pudessem trabalhar diretamente com os alunos na internet, selecionando músicas, textos e outros materiais de apoio para o projeto.

Pensando em difundir as informações e envolver um público mais amplo, foram criados grupos de trabalho que contavam com membros da comunidade escolar e alguns líderes populares de bairros periféricos (Nossa Senhora da Guia, Bairro da Torres, dentre outros). Além disso, todos os funcionários da Escola Paes de Barros deixaram suas atividades rotineiras e entraram na sala de aula para contribuir com o projeto.

Um grande seminário para apresentação, conclusão e avaliação das atividades desenvolvidas ocupou todos os períodos da escola. Equipes de multimídia, biblioteca e laboratório de informática registraram as atividades e forneceram materiais complementares aos professores, além de gravarem CDs para cópias de música e filme.

Por fim, no período noturno, foi realizada a palestra de culminância com o tema “Erradicação e Prevenção do Trabalho Escravo”, com a participação de representantes do Ministério Público do Trabalho de Alta Floresta, Ministério Público de Colíder, Comissão Pastoral da Terra, Secretaria Municipal de Educação de Colíder e Movimento de Mulheres Camponesas. Cerca de 620 pessoas participaram desse evento: 450 alunos, 50 funcionários e professores, e 120 pessoas da comunidade, entre as quais convidados da zona rural, tornando a atividade muito produtiva.