Educar para não virar escravo

O projeto foi proposto por uma escola e envolveu diversas ações com a comunidade, com o poder público e com entidades da sociedade civil. O objetivo era discutir com os trabalhadores rurais formas de prevenir e de denunciar o trabalho escravo, considerando a expansão, no município, de lavouras de cana-de-açúcar para o agronegócio.

Entre as ações, estão as rodas de conversa com mulheres, com jovens e com trabalhadores rurais da comunidade. Nessas atividades, houve apresentação teatral preparada por estudantes, exibição de filmes e palestras com participação de parceiros. A ideia era alertar sobre o trabalho escravo e o aliciamento, apresentando as características que ferem a dignidade do trabalhador. Além disso, pensar em formas de combater o problema e de denunciar, divulgando as entidades de defesa dos trabalhadores.

Para encerrar as atividades, foi organizado Seminário Municipal Educar para não virar escravo”.Por meio de palestras e filmes, os participantes receberam informações sobre a situação dos trabalhadores da cana de açúcar, os riscos do trabalho escravo para os trabalhadores da cidade e quais ações estão em desenvolvimento no município e no estado em sua defesa.