Cirandô

No início do projeto foi realizada uma formação de educadores e lideranças da Pastoral da Juventude para que se tornassem multiplicadores do tema e elaborassem encontros nas comunidades e escolas da região. Na Caminhada da Amizade, que ocorre anualmente, abordaram os temas do trabalho escravo e tráfico de pessoas. Ao todo foram realizadas 15 rodas de conversa em escolas públicas e particulares, onde os educadores debateram o tema com os alunos e realizaram atividades como entrevistas, produção de textos, cordéis e dramatizações.

Propagando ideias

Os professores produziram folders informativos sobre as atividades e divulgaram cerca de mil exemplares nas escolas e nas missas dominicais. Devido ao grande envolvimento da comunidade no projeto e à importância dos temas trabalhados, os materiais do Escravo, nem pensar! foram organizados em kits e distribuídos nas bibliotecas públicas.

Depoimento

Fazer parte de um projeto, cujo nome Cirandô, é saber que hoje para se dançar ciranda, precisamos das mãos e dos pés de todos/as que promovem uma cultura de paz e que diariamente lutam para romper com estruturas de morte e escravidão. Foram muitas discussões, rodas de conversa, debates, numa construção de outro mundo, de outra ideia, na perspectiva de aprofundar a temática do tráfico humano e suas modalidades. Que possamos continuar cirandando.

Carlos Alberto de Souza Andrade, Membro da Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude do Piauí