Alternativas de sobrevivência no Semiárido: Escravo, nem pensar
Participação do poder público e iniciativas locais
As ações do projeto buscaram relacionar diferentes assuntos como meio ambiente, geração de renda e trabalho escravo e envolver alunos, pais e comunidade. Nas dependências da escola e com a parceria de instituições públicas como a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura e também da Comissão Pastoral da Terra, ocorreram palestras sobre essas temáticas.
Para chamar a atenção da população para o tema e para divulgar o projeto, a escola organizou um desfile pelas ruas da cidade, com faixas, camisetas e carro de som. Os alunos usaram figurinos representando o Rio São Francisco, os pescadores, a fauna e flora bem como o trabalho realizado nas oficinas com as alunas vestidas de boneca de pano.
Como complemento à discussão sobre agricultura familiar, os alunos aprenderam técnicas de manejo e ajudaram a implementar uma horta escolar auxiliados por um técnico da Secretaria de Agricultura. Para incentivá-los a reduzir e a reutilizar o lixo que produzem, eles participaram de uma oficina de brinquedos produzidos a partir de sucatas.
Mães e geração de renda
Com o objetivo de desenvolver alternativas de geração e complemento da renda, as professoras da escola realizaram oficinas de confecção de bolsas de juta e bonecas de pano para as mães dos alunos. Com a iniciativa, espera-se dar a elas a oportunidade de comercializarem a sua produção e, assim, diminuir a migração forçada de membros de suas famílias.