20 anos de luta contra o trabalho escravo contemporâneo

Material ilustrado exibe uma linha do tempo com os principais marcos do enfrentamento ao trabalho escravo no Brasil

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Desde 1995, quando o governo brasileiro reconheceu a existência do trabalho escravo no Brasil, foram libertados mais de 47 mil trabalhadores nessa situação em todo o país. Os casos de trabalho escravo são flagrado em atividades econômicas rurais, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de-açúcar, e na zona urbana, em setores como a construção civil e a confecção têxtil.

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Nesses 20 anos, o combate ao trabalho escravo foi estruturado, progrediu, gerou diferentes resultados e descortinou novas facetas da problemática. Para compartilhar essa história, o programa Escravo, nem pensar! , da Repórter Brasil, e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT) publicam o fascículo ilustrado Trabalho Escravo Contemporâneo – 20 anos de combate (1995 – 2015) que sistematiza os principais marcos dessa trajetória numa linha do tempo.

Desafios

O Brasil avançou muito no combate a essa grave violação dos direitos humanos. Mas ainda há muito a se fazer. E 2015 inicia com grandes desafios à frente. A “Lista Suja”, até então disponível ao acesso público, foi suspensa no final de 2014 pelo Superior Tribunal Federal, que acatou uma ação da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Elogiada como exemplo internacional, a legislação brasileira pode amargar um retrocesso, pois projetos no Congresso Nacional pretendem reduzir o conceito atual de trabalho escravo, abrindo portas para a persistência dessa prática criminosa.