São Paulo

  • Incidência de trabalho escravo: O estado de São Paulo ocupa a nona posição referente à quantidade de trabalhadores submetidos a esse crime entre os anos de 1995 e 2022, com 2.223 trabalhadores escravizados em 150 casos. Os municípios com o maior número de resgatados no estado são a capital paulista (725), Guarulhos (142), Campinas (107) e Americana (101).
  • Principais atividades com registros: O trabalho escravo em São Paulo está presente em atividades urbanas e rurais. Nas cidades, o problema é verificado principalmente sobretudo na região metropolitana da capital, na construção civil (657 escravizados, ou 29% do total) e na confecção têxtil (591, ou 27%). Já no meio rural há preponderância de registros em lavouras no interior paulista, como cana-de-açúcar (242, ou 11%), além de café, laranja e outras culturas.
  • Trabalho escravo e migração: No setor têxtil, a grande maioria dos trabalhadores submetidos ao trabalho escravo é proveniente de países da América do Sul, principalmente da Bolívia, Peru e Paraguai. Em seus países de origem, estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e por isso veem o Brasil como oportunidade de melhoria de vida. No caso do setor da construção civil, são empregados trabalhadores migrantes internacionais, como haitianos, mas também internos, oriundos de estados do Nordeste. Em relação às lavouras, os trabalhadores são migrantes internos. A maior parte deles vem do Maranhão.
Dados: Ministério do Trabalho e Emprego sistematizados pela Repórter Brasil e a Comissão Pastoral da Terra.

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04/201706/2017Servidores municipais de São Paulo (SP)FormaçõesAgentes da Saúde, Agentes da Segurança Urbana, Educadores, Profissionais da Assistência SocialSão PauloSão PauloFinalizada
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