Trabalho escravo: um mal a ser combatido

A ideia era promover palestras e debates com mães e pais e alunos e alunas sobre trabalho escravo rural para auxiliar na erradicação das práticas de aliciamento ao trabalhador na região e alertar a população para o risco que correm de serem vítimas do trabalho escravo. Entre as atividades desenvolvidas pelos estudantes estão a confecção de cartazes, a produção de colcha de retalhos pintados a mão com desenhos sobre o tema, paródias, peças de teatro e de fantoches, envolvendo tanto as crianças como os jovens.

Para apresentar as produções, foi realizado um Festival de Talentos no Ponto de Cultura da cidade. O público se mostrou muito atraído pelas apresentações, o que fez com que a mensagem chegasse a um número grande de pessoas.

A escola promoveu uma passeata pela cidade com os alunos carregando cartazes de alerta sobre o perigo do trabalho escravo. Para conhecer melhor o município, o projeto promoveu, em parceria com o Instituto Opinião de Xambioá, uma pesquisa na periferia para obter dados locais sobre as condições de trabalho da população e o cumprimento dos direitos trabalhistas na região, bem como o conhecimento dos moradores sobre o trabalho escravo. Foram entrevistadas 72 pessoas que responderam se já tiveram carteira de trabalho assinada, qual o salário que recebem, o que sabem sobre o trabalho escravo, com que idade começaram a trabalhar, entre outras.

O projeto conseguiu mobilizar a população para o combate às práticas de aliciamento de pessoas para o trabalho escravo, conseguiu conscientizá-las sobre seus direitos trabalhistas e fazer com que diagnosticassem situações de trabalho escravo.