Trabalhadores de Palmeirante (TO)

O Escravo, nem pensar! acredita que uma das principais armas contra o trabalho escravo é a organização dos próprios trabalhadores na luta pela conquista de seus direitos. A vulnerabilidade social é um dos principais fatores que favorece o aliciamento de trabalhadores para o trabalho escravo. Por isso, o aceso à terra representa uma medida fundamental para garantir meios de vida para os trabalhadores do campo e evitar que sejam vítimas desse crime.

Nesse sentido, o programa realizou, entre 2009 e 2011, atividades de acompanhamento e formação com trabalhadores e trabalhadoras do acampamento Bom Jesus/Gabriel Filho. Foram desenvolvidas diversas oficinas pedagógicas com o objetivo de reforçar a organização interna do grupo na luta pela terra e construir conhecimentos a respeito do trabalho escravo contemporâneo. Nas ações educativas elaboradas, a prevenção ao trabalho escravo foi pensada de maneira abrangente: não somente através da multiplicação da informação, mas no reconhecimento dos próprios trabalhadores enquanto sujeitos de suas histórias. As atividades foram elaboradas em parceria com a Comissão Pastoral da Terra de Araguaína (TO).